terça-feira, 20 de março de 2012

FENÍCIOS

No segundo semestre do ano de 2011, na disciplina de História da Antiguidade Oriental, com a professora Cristine Fortes Lia, eu e meus colegas Andria Cristina Souza Boff, Cristiano Terra Alves e Elpnor Robson da Silveira Ferrante produzimos um slide didático com toda a história do povo fenício. Localização, civilização, trabalho, política, economia, religião, papel da mulher na sociedade, mitologia, cultura, arte e curiosidades dos fenícios estão disponíveis no vídeo abaixo. As fontes se encontram no final da apresentação do vídeo. Agradeço a todos vocês que visitam meu blog.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FALSIFICACIONISMO

Introdução
O capítulo “Apresentando o falsificacionismo” do livro intitulado “O que é ciência afinal?” de Chalmers, nos traz limitações e insuficiências do falsificacionismo, argumentando que a história do conhecimento científico é rica em exemplos que nos mostram que as primeiras formulações de novas teorias, que implicaram novas concepções imperfeitamente formuladas, não se abandonaram e desenvolveram-se apesar das aparentes falsificações.
 O falsificacionista insiste que a atividade científica deve dedicar-se à tentativa de falsificar as teorias estabelecendo a verdade dos enunciados observados que são incompatíveis com elas. Assim a aceitação de uma teoria é sempre provisória e, por outro lado, a rejeição de uma teoria pode ser concludente.
A essência da postura de Popper sobre enunciados observáveis é que a sua aceitação se mede pela sua capacidade para sobreviver a provas. As que não superam as provas são rejeitadas, as que as superam são conservadas de modo provisório.
Se os cientistas tivessem atendido estritamente à metodologia do falsificacionismo, as teorias que hoje se consideram em geral como os melhores exemplos de teorias científicas, nunca teriam sido desenvolvidas, porque teriam sido rejeitadas logo à sua nascença.

Principais pontos apresentados no texto

No falsificacionismo, as teorias são interpretadas como conjecturas especulativas no sentido de superar problemas anteriores e dar uma explicação adequada do comportamento de alguns aspectos do mundo ou do universo.

As teorias especulativas devem ser rigorosamente testadas por observação e experimento.

- Teorias que não resistem a testes de observação e experimento devem ser eliminadas e substituídas por outras conjecturas especulativas.

- A ciência progride por tentativa e erro, por conjecturas e refutações. Apenas as teorias mais adaptadas sobrevivem.

- Nunca se pode dizer legitimamente que uma teoria é verdadeira, pode-se dizer que ela é a melhor disponível.

Para fazer parte da ciência, uma hipótese deve ser falsificável.  Uma hipótese é falsificável quando uma proposição de observação possível seja inconsistente com ela. Exemplo:
É falsificável – Nunca chove às quartas-feiras.
Não é falsificável – Ou está chovendo ou não está chovendo.

Uma teoria muito boa é aquela que faz afirmações bastante amplas e, em consequência, é altamente falsificável, e resiste a falsificação toda vez que é testada. Exemplo:
Marte se move numa elipse em torno do Sol.
Todos os planetas se movem em elipses em torno se seus sóis.

Aspectos interessantes e pertinentes relacionados à compreensão do conhecimento científico

- Usa-se a dedução lógica para chegar à falsidade de leis e teorias universais.
Ex.: Todos os corvos são pretos.
Premissa: Um corvo, que não era preto, foi observado no local x no momento m.
Conclusão: Nem todos os corvos são pretos.

Psicologia adleriana: As ações humanas são motivadas por sentimentos de inferioridade de algum tipo. Chalmers cita no livro a teoria de Adler, que vai contra o falsificacionismo. Por exemplo: Um homem está parado a margem de um rio traiçoeiro no instante que uma criança cai no rio, próximo a ele. Se ele mergulhar para tentar salvar a criança, o homem obviamente precisou superar seu sentimento de inferioridade demonstrando que era corajoso suficiente para saltar no rio, a despeito do perigo. Se o homem não mergulhar seria porque ele estava superando seus sentimentos de inferioridade demonstrando que tinha a força para permanecer na margem, sem se perturbar, enquanto a criança se afogava.
Há muitas teorias sociais, psicológicas e religiosas que despertam a suspeita de que, em sua preocupação de explicar tudo, elas não explicam nada.

Teoria de Kepler: posições planetárias relativas ao Sol, em períodos específicos.
Teoria de Newton: movimento de Newton mais sua lei da gravidade.
As teorias de Newton e Kepler são falsificáveis, embora a de Newton seja mais que a de Kepler, pois sua teoria é mais completa.
Dois séculos depois, Einstein implantou a teoria especial da relatividade que se tornou mais falsificável que a de Newton.

Outro exemplo é o seguinte enunciado: A velocidade da luz num vácuo é de 299,8x10 metros por segundo. A velocidade da luz num vácuo é de cerca de 300x10 metros por segundo.
A primeira afirmação é mais falsificável que a segunda, porque está mais precisa.

A ciência não começa com uma simples observação, e sim com um problema observado.
Problema: Como os morcegos são capazes de voar tão habilmente à noite, a despeito do fato de terem olhos tão pequenos e fracos?
Depois de ser submetida a testes, descobre-se que as orelhas do morcego estão envolvidas em sua habilidade de evitar obstáculos.


           

Na disciplina de Epistemologia ministrada pelo professor Robledo dos Santos Luza, eu em parceria com Camila Miglioranza, Patrícia Esperafico, Simone Dala Zen Pires e Tina Gabriele Enzweiler desenvolvemos este trabalho para apresentar o falsificacionismo. Nossa única fonte foi o Livro de Chalmers "O Que é Ciência Afinal?".


ENSINO SUPERIOR



Introdução
Com a grande concorrência existente no mercado de trabalho, é quase impossível se candidatar às vagas disponíveis sem ter nível superior ao menos em andamento. Com esse trabalho, queremos deixar mais claras as diferenças entre os tipos de instituições que fornecem esse nível de ensino, e também mostrar as diferentes formas de ingresso nas instituições para ter acesso a essa importante etapa de conhecimento.
Universidade
A grosso modo, universidade é um lugar privilegiado para conhecer a cultura universal e as várias ciências, para criar e divulgar o saber, mas deve buscar uma identidade própria e uma adequação à realidade nacional. A universidade tem ainda o papel de formar a cidadania. Cabe-lhe, e talvez seja essa a sua principal função, desenvolver a inquietude do ser social. É um universo da multiplicidade e variedade de conhecimentos. O que realmente propõe a universidade é formar cidadãos críticos e participativos, dando sua contribuição para melhorar as condições sociais do meio em que se vive. Na estrutura acadêmica seus efeitos se alastrarão sobre os cursos de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão. A Universidade do Rio de Janeiro, atual UFRJ, foi a primeira a ser criada, em sete de setembro de 1920. Porém a Universidade de São Paulo, criada em 25 de janeiro de 1934, apesar de ser uma universidade estadual, foi a primeira a se adequar ao decreto federal.
Ensino Superior
O ensino superior no Brasil é oferecido por universidades, centros universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. O cidadão pode optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e formação tecnológica. Os cursos de pós-graduaçãoo divididos entre lato sensu (especializações e MBAs – Master em Administração de Empresas) e strictu sensu (mestrados e doutorados). Também podem conter cursos de Ensino a Distância (EAD) ou cursos semipresenciais.

Tipos de instituição quanto à sua administração
Instituições Públicas (ou Estatais): São mantidas pelo governo de um país, estado, província, município ou departamento; ou seja, são instituições de ensino superior mantidas pelo poder público. Em sua maioria, as universidades públicas no Brasil são federais, enquadradas como autarquia segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), tendo em vista que é de responsabilidade do governo federal a educação em nível superior. Podem ser:
- Civis: mantidas pela União (Federal), por uma Unidade Federativa (Estadual) ou por um Município (Municipal). Exemplos: UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul).
- Militares: mantidas pelas Forças Armadas (Exército, Marinha, Aeronáutica) ou por corporações militares, como as polícias militares. Exemplo: IME (Instituto Militar de Engenharia).
Instituições Privadas: São mantidas por Instituições que não são vinculadas ao Poder Público. Universidades privadas ou particulares não são operadas por governos, embora muitas recebam subsídios públicos, especialmente na forma de isenção fiscal ou financiamento. Dependendo da região, elas podem estar sujeitas à regulação governamental. Podem ser:
- Comunitárias e/ou Filantrópicas: também chamadas de Beneficentes, são mantidas por entidades sem fins lucrativos, sendo que uma Instituição Comunitária é aquela em que há em seu corpo diretivo pessoas a fim de defender os interesses da comunidade onde ela atua. Instituição Filantrópica é aquela que desempenha atividades, paralelas ou em conjunto com o Estado, sem ser remuneradas, podendo ser Laicas (sem vínculo religioso) ou Confessionais (mantidas por instituições religiosas). As universidades comunitárias ou confessionais são obrigadas por lei a fornecer bolsas de estudo a alunos carentes. Exemplo: UCS (Universidade de Caxias do Sul).
- Particulares em sentido estrito: instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas e/ou jurídicas de direito privado, constituem-se em entidades de caráter comercial, sendo esta apenas sua missão maior, não sendo obrigadas a fazer atividades de cunho beneficente, embora, se quiserem, possam lhes desempenhar. Exemplo: FSG (Faculdade da Serra Gaúcha).
UCS (Universidade de Caxias do Sul)
A Universidade de Caxias do Sul (UCS) é uma instituição de ensino superior, comunitária e regional, com atuação na região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foi fundada em 10 de fevereiro de 1967 e sua criação resultou do esforço de diferentes segmentos da sociedade da época que viam na instalação de cursos superiores uma condição para a promoção do desenvolvimento da região.
Vestibular
Vestibular é o nome dado ao processo de seleção de novos estudantes empregado pelas universidades. É caracterizado por uma prova de aferição aos conhecimentos adquiridos pelo candidato no ensino fundamental e médio. É o mais importante método de seleção, sendo utilizado tanto em instituições públicas quanto em instituições privadas. Os vestibulares para instituições públicas geralmente são mais concorridos e têm uma melhor reputação se comparado a uma instituição particular, devido a ser uma oportunidade de ensino gratuito e ter uma melhor qualidade de ensino.
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)
O Enem foi criado em 1998 pelo Ministério da Educação com o intuito apenas de avaliar a qualidade geral do ensino médio no país. Posteriormente, o exame passou também a ser utilizado como forma de acesso ao ensino superior e também para pessoas com interesse em ganhar bolsas integrais ou parciais através do ProUni.
Cotas
O sistema de cotas é uma medida governamental que cria reservas de vagas em instituições públicas ou privadas para classes sociais menos favorecidas. O objetivo principal é incluir os alunos da rede pública e com renda carente no ensino superior.Porém esse sistema viola o princípio da igualdade e acaba por criar um tipo de preconceito que ainda não existe aqui no Brasil. Alguns negros que por algum motivo acabaram por ter uma condição um pouco melhor que os demais tiram vantagem dessas cotas, estudando de graça no lugar de talvez alguém de cor branca com menos condições que eles, ou seja, a questão das cotas deve ser revista, pois classe social não pode ser definida por cor, o sistema de ensino deve ser melhorado e igualado para todos, pois só assim, todos terão as mesmas oportunidades.
Formas de ingresso à Universidade
Existem várias formas de ingresso à Universidade, entre elas destacam-se: ProUni, Fies, e na UCS as bolsas Fucs.
- Programa Universidade para Todos (ProUni): tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.Dirigido aos estudantes do ensino médio da rede pública ou privada na condição de bolsistas integrais, com renda familiar de no máximo três salários mínimos por pessoa. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Enem. O ProUni já atendeu, desde sua criação em 2004, até o processo seletivo do primeiro semestre de 2011, 919 mil estudantes, sendo 67% com bolsas integrais.
- Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies): é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas.
- Bolsas Fucs: com finalidade de ampliar o acesso do ensino médio/técnico e superior, instituiu em 2010 o Programa de Bolsas Próprias que beneficia estudantes de baixa renda, facilitando-lhes a entrada e permanência na instituição até a conclusão de seus cursos. As bolsas são oferecidas nas modalidades integral ou parcial do valor das mensalidades, tendo como critério a renda bruta familiar mensal per capita.A bolsa de estudo integral será concedida ao aluno cuja renda familiar mensal não exceda o valor de um e meio salário mínimo.A bolsa de estudo parcial será concedida ao aluno cuja renda familiar mensal não exceda o valor de três salários mínimos.O aluno poderá usufruir da bolsa o período correspondente à duração média do curso estabelecido em plano curricular.
- Bolsas Restituíveis: é um empréstimo semelhante ao financiamento estudantil, porém é oferecido pela própria instituição. Esta pode adotar critérios e valores de empréstimo diferentes, variando de 20% a 100%do valor da mensalidade. São concedidas aos alunos de melhor rendimento escolar.
- Bolsas Filantrópicas: são bolsas oferecidas pelas universidades, que por lei são obrigadas a oferecê-las. O processo de seleção varia de acordo com as normas internas, porém, o aluno não tem a preocupação de devolver o valor da bolsa.
- Bolsa Empresa: algumas empresas concedem um determinado valor aos funcionários que estudam e necessitam de auxílio para se manter. Estas empresas acreditam que é rentável investir no funcionário, pois em troca receberão mão-de-obra qualificada.

Formação Profissional
A Universidade tem papel humano, intelectual e social. Trata-se de um universo voltado ao desenvolvimento dos potenciais humanos, ressaltando seu papel de disseminador do conhecimento. Sua função é ensinar os alunos a aprender, produzir e compartilhar o saber. O seu papel social não se limita somente a formar profissionais éticos, competentes, cientistas e ativos sujeitos políticos, mas engloba funções como: ensino e solução de problemas sociais.  O ensino de qualidade envolve muitas variáveis: organização inovadora; projeto pedagógico participativo; docentes bem preparados; relação efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los e orientá-los; infraestrutura adequada, atualizada e confortável; tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas; alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.
Como todo setor da economia, o ensino superior tem seus pontos fracos que se explicam pelo fato de que o ensino superior brasileiro se expandiu com grande rapidez em um período extremamente curto, ao longo dos anos 70, a partir de uma base acadêmica e profissional precária, e se cristalizou como um segmento rígido do serviço público, em grande parte imune a incentivos de desempenho. Aspectos como: ensino em que predomina a fala massiva e massificante, número excessivo de alunos por sala, professores mal preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos como pessoas prejudicam a formação profissional dos alunos. Muitos alunos ainda valorizam mais o diploma do que o aprender, fazem o mínimo para serem aprovados e esperam ser conduzidos passivamente,com isso, não exploram todas as possibilidades que existem dentro e fora da instituição escolar. O universitário deve assumir seu compromisso social pela consciência da oportunidade que este está tendo em estudar numa universidade e ao ingressar na instituição o estudante assume os objetivos da própria universidade devendo assim trabalhar de acordo com as prioridades e a fim de atingir suas metas.

Conclusão
Podemos concluir que com as diferentes instituições e formas de ingresso, várias portas são abertas, possibilitando assim, o acesso de todas as classes econômicas e etnias no ensino superior. Com empenho e dedicação, todos podem se tornar profissionais qualificados, estando assim, aptos a estar disponibilizando mão-de-obra especializada e suprindo as necessidades do mercado de trabalho.
Referências
http://www.ime.eb.br, acessado em 13/11/2011.
http://www.ucs.br, acessado em 11/11/11.
http://www.abruc.org.br, acessado em 11/11/11.


Trabalho realizado com os colegas Cintia Rafaela Fochesato, Cristielen Rech e Ian Israel Machado Carneiro durante as aulas da disciplina de Universidade e Sociedade ministradas pelo professor Franklin Peña Mujica.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Matéria pingue-pongue

RELACIONAMENTO VIRTUAL
A vida amorosa de Camila iniciou pela internet, em 2008, e dura até hoje no mundo real
Natural de Mogi das Cruzes, São Paulo, Camila Melo, 19 anos, é estudante de Publicidade. Seu namorado Jean Picetti, 20 anos, é estudante de Design e nasceu em Nova Prata, Rio Grande do Sul. O casal aguentou firme a curiosidade de conhecer um ao outro por dois anos e 8 meses, namorando só virtualmente. Hoje, há quase quatro anos juntos, somando o virtual e o real, Camila concede entrevista e abre o coração para contar sua história de amor.
Alice: Camila, como foi que conheceu seu namorado?
Camila: Nos conhecemos em um jogo de RPG on-line chamado World of Warcraft há uns quatro anos, tínhamos 16 anos na época. Primeiro viramos amigos. Ele me perturbava muito, me sacaneava, mas tudo na brincadeira que dura até hoje (risos). Com o tempo fomos percebendo que tínhamos coisas em comum, e resolvemos tentar algo mais sério, mesmo sabendo que poderia demorar até nos encontrarmos.
Alice: Como e quando foi seu primeiro encontro com ele, fisicamente?
Camila: Nos encontramos pela primeira vez no dia 24 de julho de 2009, por volta de um ano e meio depois de começarmos a “namorar”. Ele veio me conhecer junto com os pais, foi um presente da mãe dele. O primeiro contato foi ainda no aeroporto.
Alice: Hoje você mora com o Jean e os pais dele. Morar junto foi uma escolha sua? Por quê?
Camila: Foi uma escolha nossa. Eu sempre tive vontade de morar no Sul, e com o tempo, querendo ou não o relacionamento fica desgastante, é muito difícil não ter a pessoa amada por perto. Aí surgiu a oportunidade de eu vir estudar aqui, quando ganhei a bolsa do ProUni. Juntei o útil ao agradável.
Alice: Sabe-se que o estado de São Paulo é mais quente que o RS. Você já se adaptou com o pedacinho gelado do Brasil?
Camila: Um pouco. Morar em um lugar e conhecer as pessoas é fácil, o difícil é ficar longe da família, sinto muita falta dos momentos que costumávamos passar juntos. Estar em família, e não apenas junto é o que eu sinto mais falta.
Alice: Vocês pensam em casar oficialmente?
Camila: Claro! Mas precisamos ter nosso canto antes, casar e continuar morando com pai e mãe/sogro e sogra não dá né?
Alice: Vocês continuam jogando aquele que foi o “cupido” ou o “ponto de encontro” de vocês?
Camila: Até um tempo atrás estávamos jogando, mas como passamos a jogar no servidor oficial, e esse é pago, tivemos que parar. Porém, temos planos de voltar a jogar, dessa vez em família, meu irmão e minha cunhada também jogam.

A reportagem feita com Camila Melo me fez conhecer um pouquinho mais sobre sua história de amor virtual. Este trabalho foi realizado na aula de Língua Portuguesa CS I, ministrada pela professora Alessandra Rech.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

“Homossexualidade: Idade Média x Contemporaneidade”

Aventurando-me pelas disciplinas do curso de História, tive a oportunidade de realizar um trabalho polêmico e amplo. Com o tema “Cidadania” em mãos, decidimos abordar a “Homossexualidade: Idade Média x Contemporaneidade” por estar cada dia mais presente na sociedade e por desafio a descobrir pessoas homofóbicas próximas de nós. Na disciplina Introdução ao Estudo da História, com a professora Katani Ruffato, reuni-me com meus colegas Cassiano Drey Ferreira, Cristiano Terra Alves, Leila Stangherlin da Silva e Priscila Bortolosso.
Para elaboração do trabalho foram feitas entrevistas com o são-marquense Pe. Jairo Grison de 65 anos de idade e 36 anos de ordenação e com uma pessoa homossexual que preferiu não se identificar. Além disso, colhemos depoimentos de um psicanalista e do Papa Benedito XVI. Antes de iniciar a apresentação fizemos uma enquete com 22 colegas que se dispuseram a participar de nosso trabalho respondendo “Você é a favor da homossexualidade?”. Para a nossa surpresa 17 pessoas confirmaram ser a favor (não ter preconceito) e 5 disseram que não são a favor da homossexualidade.

Instrumentos de tortura da Idade Média

Jornal e fotografias





 
Recebemos a imagem principal da professora Candice Kipper. A partir dela teríamos que montar um jornal com matérias de acordo com a imagem e as outras mais 5 fotografias que deveríamos fazer. Eu e minha colega Camila Melo trabalhamos juntas no jornal “Fofos e Travessos” para a disciplina de Introdução à Fotografia.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

kitsch

O termo kitsch é originário da língua alemã e designa uma “desagregação da função estética”.
Em alemão, tem sua base na palavra kitschen, que designa o que é falso, cópia, reciclagem. Significa uma coisa que pretende passar por outra, ou seja, o que pretende passar por original.
A terminologia mais próxima está na linguagem da gíria, ou seja, o que se entende por brega, ou cafona. Mas esses termos, em português, na realidade não abrangem tudo o que o termo kitsch envolve, por isso mesmo, a terminologia utilizada continua sendo a alemã. É utilizada desde o século XIX.
O kitsch é um produto da arte de massa que tem por base a cópia, a falta de originalidade, o mau gosto, a imitação da obra de arte de forma simplória e barata e de aspectos estéticos consagrados pelo gosto do público. Também é usado para tudo que está fora do contexto.
É um produto da indústria cultural que tem por objetivo o consumo.
Jornal kitsch

Para a apresentação do trabalho valeu chegar à aula caracterizada com o tema proposto. E vejam só o resultado.



O jornal kitsch, chamado Ki Chic, foi desenvolvido por Alice Pellizzoni Lima, Camila Melo, Caroline Dall’Agnol, Estefânia Kroth e Lucas Soboleswki, na disciplina de Estética e Cultura das Mídias ministrada pela professora Kenia Pozenato.