Nos anos 80, o mundo recebia uma “rede” de informações. Apesar de ser ainda primitiva conseguiu êxito. Esta nova “rede” era formada por comunidades, lugarejos, passagens informativas e algumas mini-sociedades que viviam fora da lei.
A partir da década de 90, ao ser desenvolvida, esta “rede” ampliou-se, transformando-se no que hoje chamamos INTERNET.
Acha-se que no futuro, essa tecnologia, pode tornar-se realidade as Zonas Autônomas Temporárias. São as informações circulando na rede de forma livre e autônoma, sem a ação do homem, sendo automaticamente apagadas após estar desatualizada. Mas, por enquanto, tudo isso é mera ficção científica.
Apesar de seu anti-marketing, TAZ tornou-se um Best-seller. A partir de seu lançamento, no final dos anos 80, foi reproduzido infinitamente na Internet (com a bênção do autor, que é contra direitos autorais) e ganhou edições em dezenas de países. Os conceitos lançados por Bey tornam-se cada vez mais difundidos no universo do ativismo radical de esquerda. Principalmente o conceito de Zona Autônoma Temporária, mais conhecida pela sigla TAZ (de Temporary Autonomous Zone). A idéia de combater o Poder criando espaços (virtuais ou não) de liberdade que surjam e desapareçam o tempo todo. Usando de sua inusitada erudição, Hakim Bey cruza as referências mais inesperadas: da filosofia sufi aos situacionistas franceses, de Nietzsche aos dadaístas. E vai buscar precedentes para a TAZ entre os piratas dos séculos XVI e XVII, nos quilombos negros da América e nas efêmeras repúblicas libertárias do início do século XX.
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