quarta-feira, 20 de julho de 2011

Colaboradores da História Radiofônica

Roquette-Pinto
Considerado o pai da radiofonia no Brasil, Edgard Roquette-Pinto era professor, antropólogo, etnólogo, médico, poeta e compositor. Fundou em 1923, a Sociedade Rádio do Rio de Janeiro PRA-2. Em 1927, a PRD-5 Rádio Escola Municipal da Prefeitura do RJ, posteriormente Rádio Roquette-Pinto.

Assis Chateaubriand
Dono de um império jornalístico. Iniciou sua carreira jornalística escrevendo para a "Gazeta do Norte", o "Jornal Pequeno" e o "Diário de Pernambuco”. Agia social e empresarialmente com uma ética própria: chantageou empresas, publicou poesias de anunciantes e irritou inimigos. Apesar disso, teve relações cordiais (e interesseiras) com pessoas influentes, até mesmo com Getúlio Vargas. Com o tempo, Chateaubriand foi dando menos importância aos jornais e voltando sua atenção para o rádio e a televisão, sempre investindo em novas tecnologias. Na década de 1960, porém, o maior império das telecomunicações no país estava endividado. Chateaubriand sofreu uma trombose que o deixou paralisado e o fez comunicar-se através de uma máquina de escrever adaptada. Morreu em 1968.

Victor Costa
Victor Costa Petraglia Geraldini era "ponto"de teatro. Depois passou para o rádio, foi radioator e em seguida diretor de novelas, na famosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a única que era ouvida em todo o país. Sua garra e sua inteligência o alçaram, então, ao topo da emissora. E ele passou à Direção Geral. A Organização Victor Costa foi asegunda rede de comunicações do país, depois apenas das Emissoras e Diários Associados, de Assis Chateaubriand.

César Ladeira
César Rocha Brito Lacerda era locutor e produtor de rádio. Estreou como locutor na Rádio Record. Em 1933 chegava ao RJ para assinar contrato com a Rádio Mayrink Veiga como locutor e diretor artístico. Deu novo ritmo à programação da emissora, dividindo-a em horários definidos e especializados. Despertou o gosto dos ouvintes pela crônica, o editorial e o comentário difundiram programas literário-musicais de fim de noite, estimulando a cultura e colocando a Mayrink Veiga na preferência dos ouvintes. Em 1948 transferiu-se para a Rádio Nacional.Participou ainda de alguns filmes brasileiros.

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